"Fotografar é colocar na mesma mira a cabeça, o olho e o coração." Henry Cartier Bresson
"Os jovens escutam músicas e são loucos, os homens constroem bombas e são normais." Suelen dos Santos Barcelos
"Não sei uma nota de música. Nem preciso." Elvis Presley
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Lisboa, Hotel Avenida Palace - Passagem de ano
A noite já tinha abraçado a cidade e o frio típico da estação já se fazia sentir, pelo menos este ano a chuva e o vento não tinham vindo despedir-se do “ano velho” e muito menos dar as boas vindas ao “ano novo”.
Já conseguia ouvir para lá da porta, a animação de uns e outros, não tardaria muito a festa iria começar.
Em cima da cama o vestido de seda branco esperava-a, este ano queria estar de branco! Mais que não fosse para saudar Aquele que a havia criado, mais que não fosse porque ela também se sentia um pequeno ponto de Luz na vida dos que com ela privavam.
Para além do vestido só estavam os sapatos revestidos a seda azul (para homenagear a Mãe…) e nada mais, havia deixado todos os adornos para trás, como se despojos de guerra se tratassem...
A água já corria no chuveiro, de certeza que já estava quente a avaliar pelo o vapor que começava a invadir o quarto e a embaciar os espelhos.
Quando se despiu e deixou a água escorrer pelo seu corpo sentiu aquela imensa e intensa sensação de liberdade, sentiu que estava liberta de todas as mágoas e ressentimentos que se haviam acumulado ao longo daquele ano, sentiu que havia medos e angústias que não faziam sentido, no fundo, sentido que estava com a “alma lavada” e pronta a um novo recomeço... se bem que o recomeço estava sempre nas suas mãos, todos os dias poderia recomeçar, mas naquela ocasião o significado era especial, por ser o início do primeiro dia de um novo ano!
Quando saiu do quarto do hotel a festa estava prestes a recomeçar e ela não ia perder nada, passou por um casal de idade já bastante avançada e disse “Feliz Ano Novo!”, a resposta que ouviu da boca da senhora idosa foi “Não é a vida que nos faz felizes, nós é que procuramos a nossa felicidade” ...parou, sorriu e... seguiu para a festa!
Stella
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Iluminação de Natal em Lisboa - Mais umas fotgrafias
domingo, 26 de dezembro de 2010
Em escuta: My King! Slash - Hey Joe
Nunca é demais ver e ouvir este génio da guitarra a tocar Jimi Hendrix!
So good!
Drazdi
So good!
Drazdi
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Feliz Natal! Fotografias da iluminação de Natal em Lisboa
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Alcochete - Barcos à Beira-rio
Saiu porta fora, já não era a primeira, nem a segunda vez que a situação se repetia... cada vez era mais degradante e já estava saturado.
Quando encarou a noite, sentiu o frio que se fazia sentir, ainda bem que tinha trazido a samarra escura e pesada. Embora já estivesse surrada e cansada do uso, ainda o conseguia aquecer!
Percorreu a viela sem encontrar viva alma, talvez fosse preferível assim… quantos menos o recordassem, melhor! Além do mais a missão que tinha pela frente não era das mais fáceis.
A humidade era cada vez maior, o cabelo curto e negro já estava molhado, a barba também já lhe deixava uma sombra escura sobre o rosto… Para ajudar a encobri-lo melhor, o nevoeiro estava cada vez mais denso, quase que não via um palmo à sua frente.
Chegou à beira-rio.
Eles estavam lá, quase que não os distinguia, mas ainda repousavam desde a última vez... Bem, teria que se meter num deles e se fazer à vida, partir para longe dali!
Resolveu acender um último cigarro, como se assim ganhasse a réstia de coragem que lhe teimava em faltar.
Foi quando olhou para as mãos e viu que ainda estavam sujas, suadas e cansadas… respirou fundo, sentiu o cheiro da maresia e prosseguiu viagem, quem sabe, para um destino que lhe servisse de consolo e de conforto.
Stella
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Lisboa - Castelo de São Jorge
Atrás das muralhas e das ameias de pedra fria, já molhadas pelo orvalho da noite, ela havia adormecido, envolta apenas em alguns panos de seda. Os longos cabelos negros estavam entrançados com fitas de ouro que por eles, e neles, se perdiam e se encontravam...
Tinha adormecido há muitos e muitos anos, quem saberá senão mesmo há séculos.
Talvez tivesse sido a chuva que a acordou, ou a luz da lua, ou então o piar mais insistente de alguma ave que habitasse a colina, o que é certo, é que quando deu por ela estava na Avenida!
Perdeu o olhar pelo aglomerado de casas, pelas cores tão diferentes de outrora, pelas árvores que teimavam em sobreviver e lembrou-se da Mouraria que já não deveria ser aquela que ela conhecia!
Mas... sentia a força das sete colinas e sabia que estava no mesmo lugar! Mais que não fosse porque ele continuava lá, tão imponente… a dominar a cidade, a controlar o rio até à foz e a própria luz parecia que lhe prestava ainda homenagem... era mesmo Senhor mas de um reino já diferente!
Voltou as costas, desceu o resto da Avenida, atravessou a Praça, subiu uma e outra rua, os pés descalços já estavam gelados, cortados e cansados, até que se perdeu nos braços do Camões!
Sim, dele mesmo! Aquele que se tinha esquecido dela… que não tinha encontrado tempo para lhe dedicar o mais simples dos sonetos, a ela…. a Moura Encantada...
Stella
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Guns N' Roses - Patience
E porque às vezes tudo o que precisamos é de um pouco de paciência...
E porque esta é a banda da minha vida!
E porque toquei esta música vezes sem conta!
E porque quero recordar esse momento...aqui vai!
Drazdi
E porque esta é a banda da minha vida!
E porque toquei esta música vezes sem conta!
E porque quero recordar esse momento...aqui vai!
Drazdi
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Em escuta: Damien Rice com 9
Alcochete - Beira-rio, avenida
É noite… tão fria, tão húmida, tão escura e se como tudo isso não fosse suficiente, “ele” ainda resolve ocupar o seu lugar… primeiro aparece sobre a água, depois, discretamente e de forma dissimulada, sobe o cais, “toma” a estrada e até aqueles que estão resguardados nas casas o sentem … se abrem as janelas, “ele” entra sem convite nem bilhete!
Impõe-se assim … como se todos tivessem que se render à sua presença, julga-se “dono e senhor” … de todos os lugares…
Apenas “ela” luta contra “ele”.
“Ela” assume várias formas, vários tons e diferentes nuances… quando quer é ouro, outras vezes é prata e, em alguns pontos é quase néon! E, quer “ele” queira ou não queira, “ela” tem a própria água como aliada… que a reflecte e lhe imprime movimento, com a sua ondulação!
Mas “ele” nunca se rende… pode desaparecer hoje, mas voltará, sem qualquer aviso prévio, para uma nova batalha, não lhe dando tréguas!
“Ela” estará à espera, como em todos os outros dias, mais que não seja, que da noite se faça dia…
“Ela” chama-se LUZ!
“Ele”, não sei como o diria …
Stella
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Alcochete - Beira-rio, passadiço do pontão
No escuro da noite, onde nenhuma estrela ousava aparecer e até a lua, quase cheia, havia ficado escondida... ela estava lá!
Sim, parecia que tinha luz própria, dourada pelo sol que já se havia despedido, ali se encontrava ... deserta, disponível, como que o convidando, ou desafiando, para uma caminhada até sabe-se lá onde...
Só sabia que ao longe algo, ou alguém, o esperava porque as luzes brancas e enevoadas o faziam anunciar... caminhou!
À medida que avançava ouvia o sussurro da água, sentia o cheiro da maresia e a névoa que teimava em o envolver.
Por um momento pensou em voltar para trás, mas o chamamento do que o esperava foi mais forte do que ele. Resolveu continuar, num passo cada vez mais apressado, quase ofegante … quando ouviu, então, o seu nome!
Trazida da água, pela certa, estava como que vestida de luz, nos cabelos ainda se encontravam restos de algas e limos, nos braços tinha amarras de algum barco perdido ou há muito afundado, nas pernas a espuma da água havia deixado um rasto ... salgado ...
Quando a abraçou sentiu que tinha chegado a casa, quando a beijou soube que não era apenas salgada mas também doce… e, finalmente, quando a despiu sentiu a força de todas as marés e tempestades que a haviam despojado ali ... nele ... e, sem saber como, ela sabia o seu nome! Foi mar e fogo ...
Stella
domingo, 12 de dezembro de 2010
Lisboa - Torre de Belém
Deviam de inventar um nome para a estação que está entre o final do Verão e o início do Outono! Porque não Vertono?
Pois bem ... foi num dia de Vertono que saiu para ver o mar, azul ... quase da cor do céu, nem as nuvens se deixavam ver... provavelmente ou não o queriam ver ou estavam envergonhadas!
Parou e sentou-se num banco, de pedra frio, sobrevivente a muitas intempéries e ouvinte de muitas histórias, amores, desamores, negócios, malandros e outros tantos... Mas ele também não queria saber do banco, apenas queria um local para descansar...
Quando levantou a vista avistou-a! Imponente, altiva, esguia, ali à beira de água, parecia tão perdida e desamparada... como que esperando que alguém a fosse encontrar... ou esperando que todos aqueles que haviam partido para além mar um dia regressassem...
Porque será que o sol se escondia atrás dela?
Para ser perfeita só faltava que a Dulcineia estivesse na janela de uma das guaritas... Mas provavelmente D. Quixote e seu companheiro estariam lutando contra moinhos de vento na outra margem ... talvez perdidos na Trafaria...
Mas isso eram personagens de outra estória, não da sua, levantou-se do banco e seguiu caminho, aproveitando os últimos raios de sol daquela tarde de Vertono.
Stella
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Em escuta: Taddy Porter com Taddy Porter
Taddy Porter é o primeiro trabalho do novo quarteto de Oklahoma com o mesmo nome. São uma banda de rock ‘n’ roll, onde os seus jovens elementos misturam baladas com músicas de puro rock, descontraído mas forte, onde não faltam riffs de guitarra e uma voz potente o suficiente, com um timbre que facilmente entra no ouvido. Este melt faz com que possam trazer algo de novo para o panorama musical, com fortes possibilidades de ascenção. Os convites já começaram, foram chamados para fazerem a primeira parte de concertos do Slash a propósito do seu álbum a solo.
Proponho a mais recente versão acústica do tema "I Gotta Love":
Drazdi
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Fomos apanhados... pelos apanhados, Fórum Montijo
Pois é...há coisas que pensamos que só acontecem aos outros e ser apanhado pelos apanhados é de certeza uma delas...
Aí em meados de Março, se me virem com o Mike num qualquer programa dos apanhados, não se admirem! Uma punk (que mais parecia UM TRAVESTI) aparece com o grande chupa colorido tipo "Alice no País das Maravilhas", a "chorar"...que o namorado tinha acabado com ela e que precisava de falar com alguém! Para além disso dá em partir o pau do chupa (coisa que eu aprecio pessoalmente...é isso e partirem paus de gelado..." Pergunta se queremos dar uma lambidela no seu chupa, coisa que recusámos (obviamente). Depois pergunta-nos os nomes, dizendo que se chama "Manela" ao oferecer um beijo. Passados poucos minutos de silêncio e constrangimento, pergunta se pode beber um pouco da minha coca-cola. Nisto, tira a tampa do copo (por acaso já tinha terminado a refeição) e enfia lá o chupa... e depois ainda pergunta se queríamos o seu chupa molhado em cola! Lá "choramingou" um pouco e depois de trocar-mos duas ou três frases, como disse que tinhamos que ir embora, lá desvendou o mistério! "Foram apanhados, olhem para alí para aquela caixa metálica, estão lá câmaras..." lá assinámos o documento onde autorizamos a passarem as imagens e o audio! Pessoal tenham cuidado no Fórum Montijo, eles andam por lá!
É claro que até sabermos o que se estava a passar, estávamos a achar aquilo tudo um pouco estranho...
Drazdi
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Teatro da Trindade - Stand-up político, candidatura de Fernando Nobre à Presidência da República
(Imagem retirada do blogue aamo-te.blogspot.com )
No passado domingo dia 5, foi tarde de stand-up político no Teatro da Trindade, integrado na campanha da candidatura de Fernando Nobre à Presidência da República.
Confesso que nunca tinha entrado no Teatro da Trindade, desta vez lá calhou! É um espaço de enorme beleza arquitectónica caracterizado por uma decoração onde predominam o azul e o ouro. O candeeiro e o tecto foram os dois elementos que me prenderam de imediato a atenção:
O primeiro - fonte de luz de respeitosas dimensões, composta por milhares de elementos que reflectem a luz e abraçam toda a área envolvente com uma luz dourada, encontra depois a beleza das fachadas também elas em tons de dourado;
O segundo – o tecto, composto por várias figuras geométricas que se definem pelo seu traço também dourado, além de servir de suporte à fonte de luz, possui um conjunto de personalidades, dispostas de forma circular, "empenhadas em garantir a protecção e contemplação da principal sala do teatro": Gil Vicente, António José da Silva, Xavier de Matos, Almeida Garrett, Manuel de Figueiredo, Camões, Sá de Miranda, Inácio Correia Feijó, João Baptista Gomes, António Ferreira, Bocage e Correia Garção.
Interior do Salão Nobre:
(Imagem retirada do blogue curtaaaudicao.blogspot.com)
Tecto e candeeiro do Salão Nobre:
A comédia esteve a cargo dos seus dois mandatários para a juventude Nilton e Luis Filipe Borges e também António Raminhos.
Não é que estes humoristas me façam rir muito com as suas piadas mas naquele dia deviam estar tão bem dispostos que até me puseram a rir, só com algumas...a meu ver as outras deviam ter sido "regadas" para ficarem “comestíveis”, mas isto a meu ver...Gostei daquela sobre o país mais justo, fraterno, evoluído e democrático...vá-se lá saber porquê... Mas ok, os rapazes estiveram bem, afinal de contas também não deve ser tarefa fácil pôr o pessoal a rir a um domingo ao final da tarde!
Depois da comédia assistímos ao discurso do candidato Fernando Nobre, que fez uma retrospectiva da sua vida enquanto médico sem fronteiras, e anunciou que se for eleito Presidente da República irá criar um segundo conselho de estado, informal e composto por jovens com menos de 35 anos.
Para quem não foi e gostaria de ter ido, aqui fica um resumo do que se passou:
Drazdi
No passado domingo dia 5, foi tarde de stand-up político no Teatro da Trindade, integrado na campanha da candidatura de Fernando Nobre à Presidência da República.
Confesso que nunca tinha entrado no Teatro da Trindade, desta vez lá calhou! É um espaço de enorme beleza arquitectónica caracterizado por uma decoração onde predominam o azul e o ouro. O candeeiro e o tecto foram os dois elementos que me prenderam de imediato a atenção:
O primeiro - fonte de luz de respeitosas dimensões, composta por milhares de elementos que reflectem a luz e abraçam toda a área envolvente com uma luz dourada, encontra depois a beleza das fachadas também elas em tons de dourado;
O segundo – o tecto, composto por várias figuras geométricas que se definem pelo seu traço também dourado, além de servir de suporte à fonte de luz, possui um conjunto de personalidades, dispostas de forma circular, "empenhadas em garantir a protecção e contemplação da principal sala do teatro": Gil Vicente, António José da Silva, Xavier de Matos, Almeida Garrett, Manuel de Figueiredo, Camões, Sá de Miranda, Inácio Correia Feijó, João Baptista Gomes, António Ferreira, Bocage e Correia Garção.
Interior do Salão Nobre:
(Imagem retirada do blogue curtaaaudicao.blogspot.com)
Tecto e candeeiro do Salão Nobre:
A comédia esteve a cargo dos seus dois mandatários para a juventude Nilton e Luis Filipe Borges e também António Raminhos.
Não é que estes humoristas me façam rir muito com as suas piadas mas naquele dia deviam estar tão bem dispostos que até me puseram a rir, só com algumas...a meu ver as outras deviam ter sido "regadas" para ficarem “comestíveis”, mas isto a meu ver...Gostei daquela sobre o país mais justo, fraterno, evoluído e democrático...vá-se lá saber porquê... Mas ok, os rapazes estiveram bem, afinal de contas também não deve ser tarefa fácil pôr o pessoal a rir a um domingo ao final da tarde!
Depois da comédia assistímos ao discurso do candidato Fernando Nobre, que fez uma retrospectiva da sua vida enquanto médico sem fronteiras, e anunciou que se for eleito Presidente da República irá criar um segundo conselho de estado, informal e composto por jovens com menos de 35 anos.
Para quem não foi e gostaria de ter ido, aqui fica um resumo do que se passou:
Drazdi
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Benfica...mas pouco!
Perdemos em casa com o Schalke (1-2) num jogo sem eira nem beira... No entanto muitas vezes a sorte de uns é o azar de outros, neste caso asseguraram-nos a presença na Liga Europa, valeu o empate entre o Lyon e o Hapoel. Podemos por isso dizer que o jogo fez-se na Luz mas a presença acabou por ser garantida bem longe...em França!
Estamos na Liga Europa e isso agora é o que importa!
Drazdi
Lisboa - O Cacilheiro
“A triste hora do fim se faz notária ... e continuar a trajectória é retroceder..." as palavras não lhe saíam da cabeça, ainda para mais porque a noite se aproximava e tinha que chegar ao outro lado, o cacilheiro estava quase de partida e antes do último sinal lá entrou.
Perdida e transtornada sentou-se no lado de fora, sempre podia sentir a brisa que insistia em aparecer sobre o rio, quem sabe se com ela não lhe "fugissem" tais palavras do pensamento?
Nem queria pensar que ia chegar ao outro lado, sentiu que a esperava algo tão triste e desolador, perdida no meio dos morros e dos destroços industriais, que deixou o olhar cair sobre um dos pequenos barcos que passava ao largo... Pelo menos ali podia encontrar a esperança na luz que, contra todas as expectativas, insistia em se reflectir nas suas velas!
Olhou, por uma última vez, para a outra margem. O rio parecia um espelho, se se debruçasse sobre a amurada quase que se poderia ver reflectida na água!
Foi quando reparou que até o cacilheiro insistia em deixar a sua trajectória marcada nas águas do rio, provocando ondulação à sua passagem, e recebendo como resposta a espuma branca das águas como que se "oferecendo" à sua travessia...
Resolveu continuar a viagem, quem sabe se noutra trajectória?
Stella
domingo, 5 de dezembro de 2010
Em escuta: Kate Walsh com Peppermint Radio
Por vezes surge algo de diferente: alegre, simples, doce e puro, é Peppermint Radio de Kate Walsh.
No seu quarto álbum, Kate decidiu apresentar-nos um trabalho de covers, com uma óptima selecção de 11 canções dos anos 80 e 90, às quais aplica o seu toque pessoal. Interpreta canções de bandas e artistas tão variados como Radiohead, EMF, Duran Duran e David Fonseca.
Vale a pena ouvir a sua música.
Em escuta o tema Unbelievable dos EMF:
Deixo-vos agora a versão mais que conhecida dos EMF que tocou e tocou vezes sem conta:
Drazdi
Alcochete - Ao Vasco da Gama
A Ponte Vasco da Gama de uma forma quase encoberta divide o mar do céu ... funciona como linha do horizonte.
De um lado está o mar com os barcos de pesca que, embora não sejam nenhumas caravelas quinhentistas, poderiam inspirar qualquer um a partir à descoberta...
Do outro... a grandeza do céu ... o final do dia ... o início da noite... o sol de forma velada esconde-se atrás das nuvens para dar lugar áquela que passará a dominar durante as próximas horas: a lua....
De certeza que o sol e a lua serviram muitas vezes de "guias" ao Vasco da Gama...
Stella
sábado, 4 de dezembro de 2010
Em cartaz: Imparável
Imparável, é o mais recente filme de acção baseado num caso verídico, onde podemos encontrar Denzen Washington e Chris Pine como principais actores.
Devido a um erro humano, o combóio 777 arranca sem condutor e carregado com produtos químicos perigosos, segue a sua marcha desenfreado, a alta velocidade, levando tudo o que lhe apareçe à frente. Do lado oposto da linha circulam outros combóios, entre eles um combóio ocupado por crianças que festejam uma iniciativa no âmbito da segurança ferroviária.
Frank e Will decidem ocupar-se do caso e colocam em risco as suas vidas para tentarem parar a “besta”.
Um filme de acção que com um argumento simples consegue “prender” o espectador até ao último minuto, muito devido à rapidez das cenas e à participação de Denzel Washington, que tem a habilidade para acrescentar sempre um pouco de emoção e sentimento a qualquer representação que faça.
Na minha opinião, um dos filmes mais simples e superficiais de Denzen Washington, quando o comparamos a outros, tais como: Philadelphia , Man on Fire, John Q, Inside Man e Dejá Vú, apenas para citar alguns.
Drazdi
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