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"Não sei uma nota de música. Nem preciso." Elvis Presley

domingo, 12 de dezembro de 2010

Lisboa - Torre de Belém


Deviam de inventar um nome para a estação que está entre o final do Verão e o início do Outono! Porque não Vertono?
Pois bem ... foi num dia de Vertono que saiu para ver o mar, azul ... quase da cor do céu, nem as nuvens se deixavam ver... provavelmente ou não o queriam ver ou estavam envergonhadas!
Parou e sentou-se num banco, de pedra frio, sobrevivente a muitas intempéries e ouvinte de muitas histórias, amores, desamores, negócios, malandros e outros tantos... Mas ele também não queria saber do banco, apenas queria um local para descansar...
Quando levantou a vista avistou-a! Imponente, altiva, esguia, ali à beira de água, parecia tão perdida e desamparada... como que esperando que alguém a fosse encontrar... ou esperando que todos aqueles que haviam partido para além mar um dia regressassem...
Porque será que o sol se escondia atrás dela?
Para ser perfeita só faltava que a Dulcineia estivesse na janela de uma das guaritas... Mas provavelmente D. Quixote e seu companheiro estariam lutando contra moinhos de vento na outra margem ... talvez perdidos na Trafaria...
Mas isso eram personagens de outra estória, não da sua, levantou-se do banco e seguiu caminho, aproveitando os últimos raios de sol daquela tarde de Vertono.

Stella

2 comentários:

Maria do Carmo disse...

Gostei.
Original o nome da nova estação ... até faz sentido eh!eh! "Vertono" !
Continua a escrever , mas cuidado com os erros "estoria" (?)esta também é uma originalidade ou "escapou" ás malhas do corrector?

Drazdi disse...

Os comentários geralmente não são da minha autoria, mas estou certo que a Stella ficará contente por gostares ;) Eu capto o momento e ela descreve-o! A palavra "estória" não é muito utilizada, no entanto ela pode ser aplicada para descrever por exemplo lendas, contos tradicionais de ficção, ou seja, para exprimir algo de ficcional ao contrário do termo "história", narração de factos sociais, políticos, económicos, militares, etc., relativos a um ou mais países, algo que aconteceu realmente. Esta distinção começou no Brasil e tem vindo a ser utilizada também em Portugal. Segundo tive oportunidade de ler, o Brasil copiou da língua inglesa (story e history) e nós copiámos do Brasil. Espero ter esclarecido :)